sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Quem sou eu?

Eis a questão mais difícil de se responder. Mais difícil até que qualquer questão matemática, física ou química, pois estas questões tem uma resposta certa, uma resposta exata. Mas responder quem sou eu, não há uma resposta certa, nem uma resposta errada. Há pontos de vista, modos de se pensar, poderia dizer apenas meu nome ou, como muitos fazem, a minha profissão. Mas esta seria eu de verdade?

Meu nome, que na verdade é um nome que meus pais me deram. Profissão não é nada mais que um nome para algo que eu faço, não quem eu realmente sou. Sou uma pessoa que não é igual a todas as outras, mas também não sou tão diferente. Tenho sonhos, ambições, idéias, planos... Também tenho amigos, família, comida, vivo bem. Poderia então dizer que sou isso: uma combinação de qualidades e defeitos que várias pessoas tem, mas somente eu possuo exatamente essa combinação.

Então eu sou alguém que ama algumas coisas, não gosta de outras, age de um jeito diferente, mas que para alguns amigos, que já estão habituados comigo, parece tão normal e natural.

Sei também que posso não fazer diferença para o mundo, ele seguiria o mesmo sem mim. Não me pergunto por que eu nasci, pois sei que cada um tem um propósito diferente e, mesmo não mudando o mundo como um todo, sei que a minha existência tem um propósito. Minha família não seria a mesma, talvez tudo fosse diferente, meus amigos seriam um pouco diferentes também, pois sei que mudo um pouquinho, aprendo e erro com cada amigo, e esses amigos também aprendem e erram comigo. Então, posso não fazer a diferença para o mundo, mas faço a diferença para as pessoas ao meu redor, e só isso já me deixa feliz por existir.

Suelen Yuriko - Reflexão de uma aula de Redação.

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